Leniel Borel e o filho HenryArquivo pessoal
Henry Borel: pai quer que dados apagados do celular de Jairinho sejam recuperados
O ex-marido da professora Monique Medeiros, Leniel Borel, é assistente de acusação no processo em a ex-mulher e o vereador cassado são réus
Rio - A Justiça do Rio deve analisar um pedido de Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, sobre os dados do celular do médico e ex-vereador Jairo Santos Souza Júnior, o doutor Jairinho. O engenheiro é assistente de acusação no processo em que a ex-mulher Monique Medeiros e o político são réus. O casal está preso pela morte da criança e responde por tortura e homicídio qualificado.
Os advogados de Leniel querem esclarecimentos da não extração de dados e confecção de laudo nos telefones celulares de Jairinho.
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Na petição, Leniel e os advogados questionam os dados apagados, possivelmente, por Jairinho e não recuperados.
"Causou certa perplexidade o fato dos dados de um dos celulares acautelados, especificamente do réu Jairo Souza Santos Junior, marca “APPLE”, modelo A2160 - IPHONE 11 PRO, constar uma série de conversas do aplicativo WhatsApp não recuperadas pelo programa Cellebrite, utilizado para a extração e recuperação dos dados nos aparelhos objetos da medida cautelar determinada nos autos", disse Leniel, em documento publicado pelo G1.
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Jairinho e Monique estão presos desde o dia 8 de abril, um mês após a morte de Henry. O ex-vereador, que teve seu mandato cassado, responde ainda por outros processos.
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