Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto na BahiaReprodução

Rio - Todas as testemunhas foram ouvidas, nesta quinta-feira, em audiência que julga os quatro acusados de integrarem a milícia de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Oeste do Rio. A sessão começou ao meio dia e precisou ser interrompida por volta das 15h, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira e Maurício Silva da Costa, o "Maurição", tenente reformado da Polícia Militar, eram chefes do grupo miliciano ao lado do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega. 
Além dos dois, estão sendo julgados Júlio Cesar Veloso Serra e Daniel Alves de Souza. Eles foram presos durante a "Operação Intocáveis I", feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pelaa Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, em 22 de janeiro de 2019. Os quatro acusados respondem por formação de quadrilha armada responsável por crimes na Zona Oeste do Rio, incluindo um homicídio. 
O grupo criminoso era envolvido em grilagem de terras, construção venda e locação ilegais de imóveis, receptação de carga roubada, posse e porte ilegal de arma de fogo. Eles também extorquiam moradores e comerciantes da região com a cobrança de taxas referentes ao fornecimento de gás, água, luz, TV a cabo.
São réus no processo:

1- Maurício Silva da Costa, tenente reformado da PM, o Maurição, Careca, Coroa ou Velho;
2- Ronald Paulo Alves Pereira, o major da PM conhecido como Major Ronald ou Tartaruga;
3- Laerte Silva de Lima;
4- Manoel de Brito Batista, o Cabelo;
5- Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, o Aurélio
6- Daniel Alves de Souza;
7- Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico;
8- Fábio Campelo Lima;
9- Gerardo Alves Mascarenhas, o Pirata;
10- Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba;
11- Júlio Cesar Veloso Serra;
12- Marcus Vinicius Reis dos Santos, o Fininho.