Apresentação do 38ª edição do Boletim Epidemiológico da cidade do RioDivulgação
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, celebrou que o chamado passaporte da vacina tenha incentivado ainda mais cariocas a se imunizar: "Tivemos uma procura alta de pessoas buscando se vacinar na repescagem. Ficamos felizes em vaciná-las".
Nesta sexta-feira (24), podem se vacinar com a primeira dose adolescentes de 13 e 12 anos; e no sábado (25), quando os postos funcionarão das 8h às 17h, todas as idades a partir de 12 anos. Já com a segunda dose, a expectativa é vacinar 80 mil pessoas nos próximos dias. Além disso, os idosos de 84 anos ou mais e pessoas com alto grau de imunossupressão com 40 anos ou mais receberão a dose de reforço até o final de semana.
"Sempre destacamos que as vacinas usadas na cidade são aprovadas pela Anvisa, seguras e eficazes. Cada vez estamos mais vacinados e protegidos", explica o superintendente de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, Márcio Garcia, que destaca: "A primeira dose é importante, mas a segunda é a forma de atingir a proteção completa".
Até a última quinta-feira (23), 5.457.460 pessoas haviam tomado a D1 de CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer, e outras 139.758 receberam o imunizante da Janssen, que tem o esquema vacinal de dose única (DU). Esse total representa 96,8% da população carioca elegível para a vacinação (a partir de 12 anos) com a imunização iniciada ou concluída. Entre as pessoas que seguem o esquema vacinal de duas doses, 3.382.976 já receberam a D2, o equivalente a 60,9% da população elegível com a imunização completa. As doses de reforço (DR) em idosos já somam 52.360 aplicações.
A SMS-Rio disponibiliza mais de 280 pontos de vacinação em toda a cidade, funcionando de segunda-feira a sábado, para facilitar o acesso da população à vacina. A lista desses pontos, seus horários de funcionamento, o calendário de vacinação e outras informações estão disponíveis em coronavirus.rio/vacina e nas redes sociais da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura do Rio. A vacinação em domicílio está disponível para idosos acamados (DR) e PcD com 12 anos ou mais e pode ser solicitada pelo site coronavirus.rio/vacinacaoemdomicilio ou pelo WhatsApp 21 97620-6472 (canal de atendimento de segunda a sexta-feira, de 9h a 16h). O prazo para o agendamento é de 30 dias.
Eventos-teste
"Temos muita certeza de que devemos começar a oferecer alternativas seguras para a população. É importante dar opções para as pessoas terem lazer com menos risco", afirma Soranz.
Em três desses eventos já realizados, todos jogos de futebol, nos dias 15, 19 e 22 de setembro, o público precisou apresentar, além do comprovante vacinal, resultado negativo de covid-19 em exame realizado em, no máximo, 48h antes do início do evento. A partir dessa testagem, foi identificado um percentual de infectados com coronavírus de 0,9%, 1,1% e 0,2%, respectivamente. Essas pessoas foram impedidas de ingressar nos estádios, preservando a segurança dos eventos.
"Desde o protocolo até o pós-jogo, a Prefeitura está atenta a cada etapa do processo de realização dos eventos para termos bons relatórios e acompanharmos os resultados", esclarece Garcia.
Para serem autorizados no Rio de Janeiro, os eventos-teste devem apresentar protocolo sanitário prevendo testagem e comprovação vacinal por todos os presentes. A fiscalização desses dois condicionantes para a participação do público é de competência do organizador do evento, que, por sua vez, é fiscalizado pelo Ivisa.
Nesses casos de ambiente controlado, com todos o público testado e vacinado, não é necessário o uso de máscaras e o distanciamento. Mas é importante ter clara a ideia de que essa liberação vale apenas para os eventos-teste, com essas condições específicas. Para os demais espaços públicos e de uso coletivo, o uso de máscara e o distanciamento devem continuar sendo respeitados.
Cenário epidemiológico
Além desses dois índices, casos notificados por covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada. Reflexos disso que valem destaque são a fila zerada por leito de covid-19 e uma das menores taxas de hospitalização desde o início da pandemia.
O 38º boletim mostra que, desde março de 2020, o Município do Rio soma 478.525 casos de covid-19, com 33.607 óbitos. Em 2021 são 262.732 casos e 14.532 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,5%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 218,2 a cada 100 mil habitantes, contra 286,4/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 3.944,1/100 mil, quando em 2020 era de 3.239,5/100 mil.
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