Juíza interrompeu audiência após início de discussão entre promotor do MPRJ e advogado de defesa de Monique MedeirosMarcos Porto/Agência O DIA
Caso Henry: delegado afirma que o menino chegou morto em hospital
Atualmente na Delegacia de Homicídios, Henrique Damasceno conduziu as investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca)
Rio - O delegado Henrique Damasceno, diretor da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), afirmou, em depoimento à Justiça do Rio nesta quarta-feira (6), que o menino Henry Borel já chegou morto na emergência do Hospital Barra D'Or, na madrugada do último dia 8 de março. Damasceno é testemunha de acusação no caso da morte da criança. O casal Jairo de Souza, o Doutor Jairinho, e a namorada Monique Medeiros estão presos pelo crime.
O delegado foi o responsável por conduzir as investigações da morte do menino. Na ocasião, Damasceno era titular da 16ª DP (Barra da Tijuca).
"Ficou expressamente demonstrado pela equipe médica e pelos laudos periciais que, embora e tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por bastante tempo, em nenhum momento ele (Henry) apresentou frequência cardíaca. Ele já chegou morto”, confirmou o delegado.
A Justiça do Rio ouve nesta quarta-feira as testemunhas de acusação no caso. Estão previstos 12 depoimentos, entre ex-companheiras de Jairinho, a babá de Henry Borel, a empregada do casal, além de profissionais do hospital, um investigador e uma manicure.
Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março e o laudo da Polícia Civil apontou que o óbito aconteceu após sessões de torturas. Monique e Jairinho foram indiciados e presos um mês após o crime.
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