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Manoel de Brito Batista, o 'Cabelo', é condenado pelo TJRJDivulgação

Rio - O braço direto do miliciano Adriano da Nóbrega, Manoel de Brito Batista, o "Cabelo", e um outro miliciano que atuava na Zona Oeste do Rio, foram condenados pelo Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, na madrugada desta sexta-feira. Eles eram réus do grupo de 12 denunciados na Operação Intocáveis, realizada em 2019 pela força-tarefa integrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio para o combate a atuação de uma milícia na região das comunidades de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste do Rio.
Na sentença proferida à 1h, o juiz Gustavo Kalil, que presidiu o júri, condenou Manoel de Brito a 17 anos de reclusão e 583 dias-multa. Já Fábio Campelo Lima, também integrante do grupo, foi condenado a 14 anos de reclusão e 283 dias-multa. O Conselho de Sentença, por maioria, considerou Manoel e Fábio culpados por pertencerem à organização criminosa e por corrupção ativa, por prática de suborno a agente público para conseguir a liberação do funcionamento de empresa utilizada para o êxito das operações ilícitas da milícia.

Manoel teve a pena maior pois foi reconhecido pelo Júri como braço direito do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar Adriano da Nóbrega, o "Capitão Adriano", denunciado na Operação Intocáveis como líder da organização criminosa, que morto em fevereiro de 2020, na Bahia, durante uma perseguição policial.
No dia 29 de setembro, no primeiro júri, também presidido pelo juiz Gustavo Kalil, o tenente reformado da PM, Maurício Silva da Costa, o "Maurição", foi condenado a 30 anos de reclusão, em regime fechado, após ter sido considerado culpado pela morte de Júlio de Araújo, executado a tiros em setembro de 2015 na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, além de ser considerado um dos líderes da milícia. No mesmo júri, Fabiano Cordeiro Ferreira, o "Mágico", foi condenado a oito anos de reclusão, também em regime fechado, e 360 dias-multa, por ser um dos integrantes da mesma organização criminosa.
No próximo dia 21 de outubro, a partir das 10h, acontece o terceiro júri, para os acusados Ronald Paulo Alves Pereira e Daniel Alves de Souza; no dia 18 de novembro, serão julgados Jorge Alberto Moreth e Laerte Silva de Lima; na semana seguinte, no dia 25, Benedito Aurélio Ferreira Carvalho e Gerardo Alves Mascarenhas; e, no dia 9 de dezembro, os dois últimos acusados, Marcus Vinícius Reis dos Santos e Júlio Cesar Veloso Serra.
Operação Intocáveis

O grupo de 12 pessoas foi alvo da operação, realizada em 2019 por força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Na operação, além dos 12 integrantes da milícia, também foi denunciado o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano da Nóbrega, que teve a punibilidade extinta no processo após ser morto, em fevereiro de 2020, na Bahia, durante um confronto com a polícia.
Na ação, os agentes também buscavam dois milicianos suspeitos de envolvimento nas execuções da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. Além de Maurício, o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, apontado como um dos chefe do grupo miliciano, também foi preso. Os outros presos são Manoel de Brito Batista, o "Cabelo"; Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, o "Aurélio"; e Laerte Silva de Lima.
Um dos objetivos da operação era coibir a grilagem de terras. Através de escutas e informações do Disque Denúncia, os envolvidos foram denunciados pela construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a "serviços" prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividadel;o direito de Adriano da Nóbrega é condenado por integrar milícia da Zona Oeste">
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    Braço direito de Adriano da Nóbrega é condenado por integrar milícia da Zona Oeste

    Manoel de Brito Batista, o "Cabelo" e Fábio Campelo Lima, outro integrante do grupo, foram condenados a 17 e 14 anos, respectivamente

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    Manoel de Brito Batista, o 'Cabelo', é condenado pelo TJRJDivulgação

    Rio - O braço direto do miliciano Adriano da Nóbrega, Manoel de Brito Batista, o "Cabelo", e um outro miliciano que atuava na Zona Oeste do Rio, foram condenados pelo Conselho de Sentença do 4º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, na madrugada desta sexta-feira. Eles eram réus do grupo de 12 denunciados na Operação Intocáveis, realizada em 2019 pela força-tarefa integrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio para o combate a atuação de uma milícia na região das comunidades de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste do Rio.
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