Turistas celebram 90 anos do Cristo Redentor junto ao monumento, no Morro do CorcovadoFábio Costa
"É um símbolo para o Brasil e para o mundo. É muito emocionante e quando você está aqui, você percebe como é belo e espetacular a cidade. Apesar de muito maltratada pelo poder público, eles não conseguiram apagar em nada a beleza da cidade que sempre encanta, sejam brasileiros ou de fora", disse o Analista de Recursos Humanos, que não descarta a possibilidade de se mudar com a família para a cidade.
Já o engenheiro Marcelo, de 32 anos, saiu do estado do Espírito Santo para visitar o Rio de Janeiro com a namorada Heloísa. Para eles, conseguir estar aos pés do Cristo, no dia em que se celebra os 90 anos do monumento, é um privilégio. "É a minha segunda vez aqui e a primeira da minha namorada. Tenho a felicidade de estar em uma data tão importante. O Rio é bonito demais", disse o turista.
"Viva Nosso Cristo Redentor de braços abertos pra Guanabara abençoando a cidade do Rio de Janeiro!! Viva!! Mãos dadas”; “O Cristo Redentor é símbolo do Brasil. Parabéns!"; "Meus parabéns, espero um dia ir novamente ao RJ para conhecê-lo", escreveram alguns perfis na rede.
Mau tempo mudou programação inicial
O tempo instável e fechado fez com que a tradicional missa em celebração pelos 90 anos do Cristo Redentor fosse transferida do Santuário Cristo Redentor para a Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro do Rio. A programação iniciou às 7h com a missa em Ação de Graças pelos 90 anos do Cristo e em honra da padroeira Nossa Senhora de Aparecida, que também é comemorado todo dia 12 de outubro. A celebração foi presidida pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta. Depois, um imenso bolo de aniversário foi oferecido aos fiéis, enquanto a Charanga Rubro-Negra e o sambista Xande de Pilares animavam a festa.
Com a mudança de local, muitos fiéis que foram ao Santuário pedir intercessão à Nossa Senhora Aparecida aproveitaram a presença da réplica do coração do monumento do Cristo, construído em pedra sabão, o mesmo material do original, para pedir proteção ao símbolo que está sempre de braços abertos para o Rio.
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