Claudio Marsili era apaixonado por esportes e a naturezaReprodução/Instagram
Polícia refaz trajeto do médico Claudio Marsili até o local do crime
Investigadores querem coletar mais imagens de câmeras de segurança e identificar todos os envolvidos no crime
Rio - Investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) percorreram, nesta quarta-feira (20), o trajeto do cirurgião plástico Claudio Marsili, morto na última terça com um tiro na cabeça ao estacionar o carro na Avenida Fernando Mattos, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O médico foi vítima de um assalto na porta da clínica onde trabalhava.
O objetivo da polícia é coletar imagens de câmeras de segurança que possam identificar se Marsili estava sendo perseguido pelos bandidos, e a partir de quando. A DH também tenta identificar todos os envolvidos no assassinato.
Em um vídeo obtido pela DH, a câmera mostra o momento exato da execução do médico. O cirurgião estaciona o carro, um Hilux, e, em seguida, o veículo dos bandidos passa ao lado e volta de ré.
Em poucos segundos, ele é rendido e assassinado. Com a força do tiro, de curta distância, o corpo é arremessado no canal da Fernando de Mattos. Na imagem, ainda é possível ver um dos criminosos indo até Marsili para pegar seus pertences e logo depois o bando foge com o carro do médico e o veículo usado no assalto.
A polícia já recuperou os pertences do cirurgião plástico e o carro roubado. O Sandero usado no crime também foi encontrado. Um suspeito de ter participado do assalto foi preso em flagrante. Tiago Barbosa dos Santos, 38 anos, possui 13 anotações criminais, a maioria por roubo.
Um dos principais suspeitos de ter orquestrado o ataque que terminou na morte do médico é Thiago Fernandes Virtuoso, o Comel do Turano. Ele é apontado em investigações como líder da maior quadrilha de roubo e clonagem de carros do Estado.
O corpo do cirurgião plástico foi cremado nesta quarta-feira no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio.
Clima ainda é tenso
Quem mora ou trabalha perto do local do crime diz que o clima ainda é tensão na região. Desde a morte do cirurgião plástico o Vitée Cirurgia Plástica e Estética, hospital que Claudio era sócio, está com as portas fechadas.
Comerciantes dizem que a movimentação na clínica tem sido baixa, mas não sabem dizer se o local ainda está funcionando.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato através de e-mail e por meio de ligação telefônica, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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