Kaynnan Miguel Paiva, de 3 anos, morto após incêndio em uma casa no Complexo do ChapadãoReprodução redes sociais
Rio - A Polícia Civil confirmou que o homem que tomava conta do pequeno Kaynnan Miguel Paiva, de apenas três anos, prestou depoimento nesta quarta-feira (10) na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque). Ele é acusado por familiares por ser o responsável pela morte do menino. O imóvel onde o corpo foi encontrado foi periciado, mas o laudo não foi concluído.
De acordo com a polícia, após o depoimento, que não teve seu teor divulgado, o homem foi liberado. A Polícia Civil e a PM realizaram uma operação para conseguir chegar até o local do incêndio. Uma pessoa acabou presa, mas sob a suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
Kaynnan Miguel morreu na noite da última segunda (8), após a casa onde morava com a família pegar fogo, na comunidade Final Feliz, no Complexo do Chapadão, em Anchieta. Parentes e amigos se despediram nesta quarta-feira (10) da criança. O enterro foi marcado por revolta e pedidos de justiça. Cerca de 50 pessoas estiveram presentes no velório e acompanharam o cortejo.
A família voltou a acusar o vizinho pela morte da criança. Simone Emilly, mãe de Kaynnan, disse que descobriu através de amigos, que o homem que tomava conta do filho dela seria usuário de drogas.
Na noite do incêndio, moradores da comunidade chegaram a dizer que a mãe teria ido à igreja e deixado a criança sozinha. A versão foi desmentida pela família. A jovem disse em depoimento à polícia que foi sim à igreja, mas que havia deixado o menino com o vizinho que já tinha costume de tomar conta de seu filho.
Segundo familiares, o vizinho contou que Kaynnan teria ido em casa para pegar biscoitos e ficou preso em um dos cômodos após o incêndio. Moradores conseguiram controlar as chamas e encontraram o corpo do menino atrás de um colchão.
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