Chefe do tráfico na Palmeira, em Belford Roxo, foi preso Divulgação

Rio -- Policiais Militares do 39ºBPM (Belford Roxo) prenderam Richard Ribeiro do Nascimento, 18, o Richão, apontado como chefe do tráfico da Palmeira, no mesmo município da Baixada Fluminense, na noite desta quarta-feira, dia 17. Além de ser apontado como traficante, Richão  é investigado por, no dia 24 de setembro, ter raptado um policial militar que estava em um bar, próximo ao Castelar. A Delegacia de Homicídios da Baixada também o investiga pelo assassinato de um miliciano.
O PM ferido pelo bando de Richão estava de folga quando levou uma machadada na cabeça. Arrastado para dentro da comunidade Castelar, foi baleado duas vezes, mas conseguiu fugir. Ele teve a arma e moto roubadas; os traficantes teriam feito a ação somente porque viram uma oportunidade.
Chefe do tráfico na Palmeira, em Belford Roxo, foi preso  - Divulgação
Chefe do tráfico na Palmeira, em Belford Roxo, foi preso Divulgação
A prisão de Richão e  ocorreu durante uma festa na comunidade da Palmeira, local em que ele assumiu a liderança por ordem de Edgar Alves Andrade, o Doca,  52, no final do mês passado. A sua ascensão a chefe ocorreu após a morte de Lalá, que entrou em confronto com agentes da 54ªDP (Belford Roxo) e PMs. Na ocasião, um policial foi baleado e perdeu um dedo.
Há informações de pelo menos cinco traficantes presos na ação e da apreensão de: um fuzil M16; uma pistola; uma granada.
Dentes de ouro
Os homens da segurança e de confiança de Doca, líder do Comando Vermelho, radicado na Penha, são conhecidos por usarem dentes de ouro. Eles também são responsáveis pelo transporte de líderes da facção.
Lalá tinha dois dentes de ouro, indicando a sua ligação com Doca. Segundo investigações, Lalá tinha passado de segurança para chefe do tráfico, quando foi morto. 
Em novembro, O DIA fez uma reportagem mostrando como esses traficantes atuavam.  "As equipes Troias não traficam. Elas são treinadas, têm salários altos e só participam de guerras. Além disso, fazem a escolta no deslocamento dos chefes", aponta investigação do Grupo de Investigação Criminal da 54ªDP (Belford Roxo).