Rio - O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira para a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras. Ele recebeu 25 dos 34 votos dos acadêmicos para ocupar a vaga do professor Alfredo Bosi, que morreu em abril deste ano.
O médico e escritor disputava a cadeira com o escritor Daniel Munduruku e com o poeta Joaquim Branco. Munduruku poderia ser o primeiro indígena a fazer parte da Academia Brasileira de Letras.
Autor de "O que é ser médico" e "No labirinto do cérebro", Niemeyer é neurocirurgião formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1975. Em 1979, se tornou diretor do Instituto de Neurocirurgia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Ele é membro fundador do Conselho Superior da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e, atualmente, é Diretor Médico do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e Membro do Conselho da Fundação do Câncer.
Gil, que é um dos maiores compositores do país, foi, ao lado de Caetano Veloso, um dos grandes expoentes da tropicália, e é considerado um dos nomes mais consagrados da música popular brasileira. Ele também foi embaixador da ONU para agricultura e alimentação, e ministro da Cultura do Brasil, entre 2003 e 2008, durante partes dos dois mandatos do ex-presidente Lula.
Nas redes sociais, a atriz enalteceu a importância histórica da ABL. "A Academia Brasileira de Letras é um referencial cultural de 125 anos. Abrigou e abriga representantes que honram a diversidade da nossa criatividade em várias áreas. Vejo a academia como um espaço de resistência cultural. Agradeço a oportunidade", afirmou.
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