01 01 2020 - Queima de fogos da praia de Copacabana - Local foto: Vista Chinesa. Foto: Daniel Castelo Branco / Agencia O DiaDaniel Castelo Branco

Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta segunda-feira (13) que só começará a debater com a Prefeitura do Rio sobre a realização do Carnaval de 2022 depois do Réveillon. O planejamento para a festa da virada já havia causado polêmica - o prefeito Eduardo Paes (PSD) chegou a anunciar o cancelamento das festas na orla de Copacabana, mas voltou atrás após reuniões com o governador: haverá queima de fogos, mas sem aglomeração e realização de shows.
"É bem cedo para falar de Carnaval. Só depois do Réveillon vamos começar a tratar da festa", afirmou Castro, durante evento de lançamento do projeto de câmeras portáteis nos uniformes de policiais militares. O objetivo será registrar e gravar abordagens e ações da PM.
Castro também comentou sobre os casos de gripe no estado, principalmente na capital fluminense. A Prefeitura do Rio, desde a última semana, trata a influenza como uma 'epidemia', assim como o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Essa também é a opinião de médicos especialistas. Castro, no entanto, avalia como um 'surto grande'.
"Estamos acompanhando desde o começo isso. O estado já colocou diversas tendas para o atendimento (localizadas em UPAs estaduais). Realmente o Rio vive um surto grande, mas não está tendo internações. O que precisamos hoje, e que temos aumentado, são os pontos de enfermaria em tendas ao lado de hospitais. A influenza é bem diferente da Covid, que necessita de internação. Estamos em contato com as prefeituras e montando tendas", afirmou Castro.
Até agora, a Secretaria Estadual de Saúde instalou tendas nas UPAs da Tijuca, Botafogo e Marechal Hermes. Há previsão de montar a estrutura também em Jacarepaguá e Penha. O objetivo é realizar a triagem de pacientes com sintomas de gripe para evitar a superlotação nos postos de saúde.