Isadora Calheiros foi morta com um tiro na cabeça por uma policial civil, segundo investigações Reprodução/Instagram

Rio - O juiz do Tribunal do Júri da Comarca de Queimados decretou neste sábado a prisão preventiva de Carla Patrícia Novaes da Silva Melo, inspetora da Polícia Civil que matou a estudante de Direito Isadora Calheiros Pedrosa, no fim de novembro, em Queimados. O motivo do homicídio teria sido a descoberta de um relacionamento extraconjugal entre Isadora e o marido de Carla. A inspetora já é considerada foragida.
Em depoimento à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), no último dia 29 de novembro, a policial civil admitiu ter sido a autora do disparo. Carla narrou ter descoberto a traição do companheiro há um tempo e chegou a mandar mensagens trocadas entre a vítima e seu companheiro para o namorado de Isadora. A infidelidade fez com que a policial se separasse do marido, mas ela acabou reatando o casamento.
Policial foi até o trabalho da vítima na véspera do crime

A agente ainda contou em depoimento que houve algumas ameaças durante esse período e que chegou a observar um carro parado próximo de sua casa algumas vezes, e que viu o mesmo veículo no portão da vítima. Por conta disso, ela foi até o trabalho da jovem para conversar com ela na véspera do crime, mas não a encontrou.

No dia 26 de novembro, Isadora foi até a casa de Carla. A policial afirma que a secretária chegou chutando o portão e que ela saiu armada. Ela ainda conta que as duas chegaram a brigar e no meio da briga efetuou o disparo. A jovem chegou a ser socorrida para a UPA de Queimados, mas não resistiu.