Secretário municipal de Saúde, Daniel SoranzMARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA

Rio - O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, utilizou o seu perfil oficial no Twitter, na tarde deste domingo, 19, para responder ao secretário Especial de Cultura, Mario Frias, que reclamou que a mulher e a filha de 11 anos foram expulsas do hotel em que estavam hospedadas na capital fluminense por não apresentarem o passaporte da vacina contra covid-19. Na publicação, Soranz afirmou que o município disponibiliza 280 pontos de vacinação e todos ofertam o imunizante da Janssen, administrado em dose única.
"Ministro, temos 280 pontos de vacinação no Rio, e todos tem Janssen, é uma dose única e ela fica protegida e liberada para entrar onde quiser. @minsaude (Também está disponível pelo Ministério da Saúde Pfizer e AstraZeneca para aplicação como D1) #VacinasSalvamVidas", escreveu o secretário de Saúde.
Mais cedo, Frias relatou, utilizando xingamentos, que a companheira e a filha foram expulsas de um hotel no Rio. Ele chamou de "porcaria criminosa" o documento exigido em alguns estabelecimentos da cidade. "Estou viajando a trabalho, quando recebo a notícia de que minha esposa foi expulsa de um hotel no Rio de Janeiro, junto com minha filha de 10 anos, porque não tinham essa porcaria criminosa do passaporte de vacinação", postou o secretário no Twitter.
Revoltado, o responsável pela pasta da Cultura, sem citar o nome do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), se referiu a ele como um "burocrata de merda" que "se comporta como um tirano de bordel". Frias também anunciou que vai processar os responsáveis por terem impedido a permanência de sua esposa e filha no estabelecimento.
"Um merd* inútil ter a coragem de impedir minha família de ter um teto para dormir às 21h da noite é criminoso. O mais revoltante é que, enquanto eles tratam o povo como escravo, estão por aí farreando e bebendo, como canalhas hipócritas que são!", acrescentou Frias na publicação.