Alexander Kellner diz que inauguração de obra representa virada de página em restruturação do Museu NacionalMarcos Porto/Agencia O Dia
“Gostaríamos muito de ampliar isso, com parcerias, para que a gente possa invadir a cidade [do Rio de Janeiro] e o país com exposições do Museu Nacional. O Museu Nacional está vivo e trabalhando mais do que nunca”, afirmou Kellner que foi reeleito para o cargo nessa semana.
Kellner pretende voltar a Portugal, este ano, para firmar parceria com a Universidade de História Natural e Ciências do Porto, sobretudo na parte que envolve biodiversidade, visando futuras exposições conjuntas. Outro objetivo é negociar com os portugueses a cessão de material para mostras no Brasil.
Normalidade acadêmica
A meta é conseguir fazer voltar à normalidade acadêmica da instituição. “Que a gente consiga ter mais tranquilidade, que consiga fazer os trabalhos, ter o campus funcionando, consiga receber as nossas coleções de forma digna, fazer com que a pesquisa ocorra em ambiente digno, que os alunos possam ter salas dignas”.
Segundo ele, os gestores vão trabalhar “mais do que nunca” para reconstruir o museu. No ano passado, foram iniciadas as obras pesadas da fachada e do telhado.
“Também estamos atuando para colocar mais projetos no sistema Conac [Contas Nacionais] para dar prosseguimento às nossas obras”. Tão logo terminem as obras da fachada e telhados, terão início as obras de reconstrução dos andares.
Em paralelo, está sendo desenvolvido o projeto arquitetônico do interior do museu, com previsão de início das obras em 2023. Nas próximas semanas, será assinada a contratação para o projeto de exposições, cuja previsão de conclusão é março do próximo ano. (Alana Gandra)
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