Bruno Minné Barbosa, o Bruninho 57, 23 anos, é um dos linhas de frente do CV no Complexo da PenhaReprodução
PM mata um dos líderes do Complexo da Penha durante tentativa de invasão à comunidade em Brás de Pina
Conhecido como 'Bruninho 57', traficante seria um dos responsáveis pela morte de um policial militar da UPP Fé e Sereno em 2019. Outros dois suspeitos foram baleados e mortos na ação
Rio - Um dos líderes do tráfico do Comando Vermelho no Complexo da Penha e outros três suspeitos foram mortos em confronto com PMs do 16º BPM (Olaria), na madrugada desta sexta-feira, na comunidade do Quitungo, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio. De acordo com informações da Polícia Militar, Bruno Minné Barbosa, conhecido como "Bruninho 57", de 23 anos, e seu bando tentavam invadir comunidade que fica na Rua Suruí, quando foram surpreendidos por uma patrulha da PM. Bruno e outros dois suspeitos foram baleados, socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.
O grupo criminoso portava dois fuzis e uma granada, quando foram encontrados feridos pelos policiais militares. Bruninho 57 é apontado como integrante de quadrilha matou o policial William de Siqueira Peixoto, de 34 anos, em julho de 2019, no Complexo da Penha, em ataque feito contra PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fé e Sereno.
De acordo com a PM, a atuação do 16º BPM na região do Quitungo e em Brás de Pina tem sido constante para evitar que a facção de Bruninho 57 se instale nas comunidades da região, que atualmente são dominadas pela milícia. A identificação dos outros dois mortos ainda não foi revelada pela autoridade policial.
Os três suspeitos foram baleados e socorridos para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte, mas deram entrada na unidade já mortos. Com eles, os policiais apreenderam dois fuzis de calibre não especificado e uma granada.
A região do Quitungo é objetivo do Comando Vermelho há pelo menos cinco anos. Comunidades no bairro ficam na divisa entre o Complexo da Penha e o Complexo de Israel, por isso são consideradas pela alta cúpula do CV como decisivos para evitar a expansão da área dominada pelo criminoso Álvaro Malaquias, o Peixão, da facção Terceiro Comando Puro (TCP).
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