Chuva forte na cidade de Petrópolis, Região Serrana do Rio, deixa dezenas de pessoas mortas e centenas desabrigadas Ricardo Cassiano/Divulgaçao
Polícia Civil faz mutirão de coleta de DNA de familiares de desaparecidos em Petrópolis
Agentes já colheram o material genético das vítimas encontradas para que seja feita a comparação com parentes
Rio - A Polícia Civil vai fazer, a partir desta segunda-feira, um mutirão para a coleta de material genético de familiares de desaparecidos no temporal que atingiu Petrópolis, na Região Serrana. Para que a ação aconteça, os agentes já colheram o DNA das vítimas encontradas para que seja feita a comparação com familiares.
Neste sábado, a Polícia Civil atualizou a identificação de 117 vítimas de mais de 140 mortos na tragédia. Até o momento, o registro da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) contabiliza 191 desaparecidos.
O IML recebeu os corpos de 84 mulheres e 52 homens. Do total, 27 são menores. De acordo com a Polícia Civil, 69 foram liberados e entregues a funerária. Dezessete corpos identificados ainda aguardam preenchimentos de documento de óbito dos familiares para serem enterrados e 11 estão liberados à disposição da funerária.
O Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos, do Ministério Público do Rio (PLID/MPRJ), cadastrou, até a tarde deste sábado, 120 registros de desaparecimentos. Desses, 23 pessoas foram localizadas com vida (em casa de parente ou retorno voluntário). Seis das pessoas cadastradas morreram. Permanecem em aberto 91 solicitações para localização.
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