MetrôRioDivulgação

O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), reconheceu, em sessão regulatória na tarde desta sexta-feira(25), o direito contratual da concessionária MetrôRio de reajustar o valor das passagens para R$ 6,80, a partir de 2 de abril.

De acordo com a agência, o conselho determinou, ainda, que o Governo do Rio de Janeiro e a concessionária, diante da crise financeira provocada pela pandemia do covid-19, negociem a redução do valor da tarifa, através de compensações ou subsídios que minimizem os efeitos do reajuste.

O reajuste da tarifa, baseado no IGP-M, referente ao período de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, está previsto no contrato de concessão realizado entre o Governo do Estado e a Concessionária MetrôRio.
Para a usuária do metrô, Marina de Lourenço, 38 anos, técnica de enfermagem que mora na Vila Kennedy e faz baldeação para fazer o percurso de casa para o trabalho no Centro da cidade e vice-versa, o valor para aumento não condiz com o serviço oferecido:

“Ultimamente o serviço prestado pelo metrô está ficando pior a cada dia. Ocorrem atrasos frequentemente. Tem composição que o ar condicionado não funciona. A questão da acessibilidades para cadeirantes está precária. Os elevadores não funcionam também.
E fora a questão da pandemia que é extremamente lotado. Na hora das empresas contratarem a gente, esses aumentos contam muito. O pobre paga cada vez mais para trabalhar”.

O que diz o Metrô Rio

A concessionária informou por nota que “está em tratativas com o Governo do Estado do RJ com o objetivo de celebrar um acordo que permita a prática de um valor menor para a população, por meio de redução na tarifa base e também da implementação de medidas como a tarifa social”.