PM ficou 12 dias internado, mas não resistiu aos ferimentosReprodução/TV Globo
Morre policial militar baleado em Itaboraí, após 12 dias internado
Segundo sargento estava de folga em um bar, quando homens passaram atirando de dentro de um carro. Vítima foi atingida na cabeça
Rio - O segundo sargento da Polícia Militar, Fábio Souza de Lima, de 43 anos, baleado na cabeça no último dia 3, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, não resistiu e acabou morrendo na madrugada desta terça-feira (15). De acordo com a direção do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), onde ele estava internado há 12 dias, o corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo.
Fábio Souza foi baleado no bairro Novo Horizonte, em Itaboraí, quando homens em um veículo passaram atirando em direção a um bar na Rua Clara Borges de Souza. O militar estava no estabelecimento e foi encontrado ferido com um disparo na cabeça. A vítima estava de folga e foi socorrida em estado gravíssimo para o Hospital Estadual Alberto Torres, no bairro do Colubandê, em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, onde permaneceu internado até esta terça-feira.
O policial era lotado no 12º BPM (Niterói) e estava na corporação desde novembro de 2002. O segundo sargento era casado e deixa dois filhos. Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte de Fábio e informou que o comando do batalhão de Niterói "está prestando toda a assistência aos familiares." Ainda não há informações sobre o sepultamento.
Na mesma ocasião em que o PM foi baleado, outras três pessoas morreram. Dois deles foram identificados como Maycon Fernandes, que tinha uma passagem pela polícia, e Valdeci Oliveira, que não tinha anotações criminais. O terceiro foi encontrado baleado dentro de um carro parado nas proximidades do bar. Ele foi levado para o Hospital Municipal Desembargador Leal Lima Júnior (HDLJ), mas não resistiu.
Dentro do veículo, policiais apreenderam quatro pistolas, carregadores de pistola e fuzil, uma granada, um cinto tático e munições. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) investiga o caso. Uma das linhas de investigação é de que o crime teria acontecido por causa de uma disputa entre milicianos da região.
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