Plataforma EpiRio reúne diferentes painéis de monitoramentoDivulgação/Secretaria Municipal de Saúde
"O CIE nasce a partir da experiência de sucesso do Centro de Operações de Emergência de covid-19 (COE Covid-19) no Rio. Com o conhecimento analítico e prático adquirido, pudemos expandir para um projeto que abraça outros pontos de atenção no cenário epidemiológico do Rio de Janeiro e que se destaca pelo teor de inovação: nenhuma outra cidade no Brasil tem uma estrutura como essa. O CIE é ainda mais uma das metas do Plano Estratégico 2021-2024 da atual gestão da Prefeitura do Rio que já estamos entregando", afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
A estrutura de técnicos do Centro é composta por cerca de 20 profissionais dedicados exclusivamente ao polo, além de contar com a contribuição de outros 300 de toda a rede de Vigilância do município. Para criar o espaço, a OPAS/OMS realizou a doação de equipamentos de informática de ponta e de alta capacidade de processamento de dados, além de recursos tecnológicos audiovisuais. Um dos principais produtos do CIE é o Observatório Epidemiológico EpiRio, uma plataforma que reúne diferentes painéis de monitoramento, como arboviroses (dengue e chikungunya), nascimentos e mortalidade, coberturas vacinais, doenças de notificação compulsória e o de covid-19, já existente e muito utilizado durante a pandemia.
"O CIE une a epidemiologia e a tecnologia para a disseminação de informação para a população, além de apoiar a tomada de decisão dos gestores. Um dos seus principais produtos, o Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio (EpiRio), funcionará como uma grande plataforma tecnológica, intuitiva e de fácil acesso, concentrando grande volume de informações em um portal de referência de transparência para os cariocas", aponta o superintendente de Vigilância em Saúde do Rio e idealizador do CIE, Márcio Garcia.
As análises produzidas pelo CIE permitirão a detecção precoce de alterações no perfil epidemiológico da cidade e, consequentemente, a antecipação das ações de resposta de atenção em saúde, vigilância e controle de doenças. O terceiro pilar do Centro é o núcleo de qualificação, que tem como foco a capacitação e aprimoramento técnico de profissionais da saúde internos e externos da SMS-Rio. Para os profissionais da rede municipal de saúde, está disponível o Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS Nível Fundamental (Episus Fundamental Rio).
Nesta sexta-feira (25), os postos de saúde do Rio voltaram a ficar cheios com a procura de idosos pela vacina contra a covid-19. A segunda dose de reforço do imunizante contra o novo coronavírus começou a ser oferecida nesta quinta-feira (24) em pessoas a partir de 80 anos. A quarta dose deve ser aplicada para reforçar o sistema imunológico desta faixa etária. Todos deste grupo que forem aos postos poderão ser vacinados, independente do período de intervalo do primeiro reforço.
A aposentada Ivania de Barros, de 81 anos, procurou o Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio, na manhã de hoje para receber o segundo reforço. Apesar de ainda não ter deixado alguns cuidados, como o uso de máscara em locais fechados e transportes públicos, ela confessou se sentir mais segura ao receber a quarta dose e incentivou outras pessoas a fazerem o mesmo.
"Eu acho certíssimo e foi muito bom a gente ter a oportunidade de tomar mais essa vacina. Eu me protejo sempre e tive a oportunidade de tomar a quarta dose. Foi bem tranquilo e peço para que todos se vacinem, porque só assim a gente extermina com esse vírus da covid. Todos vacinando, porque mesmo com a vacina, você pegando, não tem problemas maiores", declarou a aposentada.
A quarta dose também está disponível para pessoas com 18 anos ou mais que tenham imunossupressão e já receberam as três doses, sendo a última há quatro meses. Os postos do Rio seguem aplicando primeira, segunda e terceira dose para quem ainda não recebeu as vacinas. Além disso, crianças de 5 a 11 anos com deficiência ou comorbidades podem antecipar a segunda dose da Pfizer pediátrica para o intervalo de 21 dias.
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