Pedido de escolta para protesto de garis gerou discussão na sede da Guarda Municipal do RioReprodução/WhatsApp O DIA
De acordo com o secretário geral do Siemaco/RJ, Antonio Carlos da Silva, durante a audiência, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) ofereceu 5% de reajuste salarial (a proposta anterior era de 4%), sendo outra parte dada no mês de novembro. O sindicato, porém, pede pelo menos 19% referente a perdas salariais dos últimos três anos.
"Vamos esperar por uma nova proposta da Comlurb na próxima audiência, que será apresentada à categoria. A greve está mantida", disse Silva.
Segundo o ativista André Balbina, nesta segunda-feira (28), houve piquete em Laranjeiras, Copacabana, Leblon, todos na Zona Sul, além de ação do Centro e Madureira, este último na Zona Norte da cidade.
"Agora com o sindicato apoiando a categoria, muitos estão com menos medo de aderir a greve. Pelo menos 150 garis estiveram presentes, no final da manhã, na Tijuca, esperando uma posição do sindicato. Quando foi gritado pela janela do prédio a palavra ‘greve’, todos comemoraram. Muitos trabalhadores já abandonaram seus materiais de trabalho na rua e foram para casa", contou Balbina.
Por nota, a Comlurb afirmo que "durante a reunião, o TRT reforçou a ilegalidade da greve e a necessidade de manter a rotina de trabalho, evitando qualquer ação que impeça os garis de trabalhar, o que configura um crime contra a organização do trabalho."
Conforme o TRT, a nova audiência de conciliação será realizada, presencialmente, sendo presidida pela desembargadora Edith Tourinho, presidente do Regional.
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