Cratera se abriu em garagem de imóvel no bairro Quissamã, em PetrópolisReprodução de imagem,

Rio - O presidente da associação de moradores do bairro de Quissamã, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, Hélito Fernandes Fráguas, ferido ao tentar retirar um veículo de local interditado pela Defesa Civil, passou por cirurgia de emergência e segue internado no Hospital Santa Teresa, no Centro da cidade. Ele está sob os cuidados da equipe de ortopedia. Um outro morador que ajudava na remoção, identificado como Gustavo Granja, também ficou ferido, foi atendido no mesmo hospital e recebeu alta na terça-feira (29).
O veículo estava estacionado em uma garagem quando o chão cedeu. A casa estava interditada desde os temporais que atingiram a cidade em fevereiro e março e também foi construída sobre a região onde passa o Túnel Extravasor. Com a queda de quase 4 metros, os dois homens tiveram ferimentos e precisaram ser resgatados por militares do Corpo de Bombeiros.
A galeria é a mesma que provocou a queda de parte de uma fábrica de doces na Rua do Túnel na última semana. Outras crateras se abriram na mesma região, em decorrência do forte fluxo de água no interior do túnel.
Maior tragédia da história de Petrópolis
Em fevereiro, a cidade imperial viveu a maior tragédia de sua história após um forte temporal. O total de chuva em três horas chegou a 258,6 milímetros. Em 24 horas, foram 259,8 mm, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Uma equipe científica da Polícia Civil afirmou que as vítimas foram 139 mulheres, 95 homens (44 destas têm menos de 18 anos). Além disso, mais de 600 pessoas seguem desabrigadas.
Há uma semana, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo da última vítima das chuvas que atingiram Petrópolis, na Região Serrana do Rio, no domingo. De acordo com a corporação, Miriam Gonçalves do Valle foi localizada na Rua Washington Luiz, no Centro.