Durante depoimento, Gabriel Monteiro alegou não saber idade verdadeira da meninaDivulgação/CMRJ
O vídeo foi vazado na rede social no início desta semana, junto de várias outras gravações de momentos íntimos do parlamentar, após se tornarem públicas as denúncias de assédio moral e sexual e estupro contra ele. Na ocasião, Monteiro ainda usou a rede social para se defender das acusações que sofreu, utilizando os vazamentos como "prova" de sua inocência.
A decisão ocorreu por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da Capital, após pedido da família da vítima. Na quarta-feira (30), o MPRJ recebeu a notícia, por meio da imprensa e da família da adolescente, de que o conteúdo ainda estava disponível na plataforma e havia 'viralizado', sendo amplamente difundido entre os usuários.
A ação pede a retirada imediata do vídeo original de Gabriel com a adolescente e de outros publicados com o mesmo conteúdo, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Além disso, o Ministério Público também pede à Justiça que a rede social monitore as publicações para que, em caso de uma nova postagem do vídeo, a URL seja removida e que seja a “hash” do arquivo (assinatura digital) colocada em uma Black List, ou seja, quando alguém tentar fazer o upload do arquivo, para disponibilizá-lo na internet para que outras pessoas possam acessá-lo, o servidor da rede social bloqueia a operação.
A repercussão do vídeo ganhou destaque em razão das denúncias diversas contra o parlamentar. A família da adolescente compareceu a uma delegacia e fez o registro de ocorrência na última segunda-feira (28).
Quanto a gravação, a jovem também contou que autorizou a filmagem das relações somente uma vez, mas não se lembra do conteúdo gravado por fazer bastante tempo desde a gravação das imagens. O político, por sua vez, disse que não tinha conhecimento da idade verdadeira da adolescente com quem se envolveu. Gabriel Monteiro ainda disse à polícia que as imagens estavam em seu celular, ao qual somente seus ex-assessores Matheus Souza e Heitor Monteiro, tinham acesso.
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