Juíza cita ameaças e concede prisão domiciliar para Monique MedeirosReprodução/ TV Globo

Rio - Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, deixou a cadeia por volta de 21h30 desta terça-feira (5) após a juíza Elizabeth Machado Louro, titular da 2ª Vara Criminal da Capital, ter convertido a prisão preventiva dela em prisão domiciliar. A professora e o ex-vereador Dr. Jairinho foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por homicídio, acusados pela de Henry, em março do ano passado.
Nesta tarde, a magistrada determinou que Monique faça o uso de tornozeleira eletrônica "em residência distinta daquelas já utilizadas, onde o endereço deverá permanecer em sigilo e acautelado em cartório". Ela deverá comparecer na Coordenação de Monitoramento Eletrônico no prazo legal de cinco dias para instalação do equipamento.
Em um trecho do documento, assinado pela juíza nesta terça-feira, ela pede que a ré [Monique], enquanto perdurar a monitoração [por tornozeleira], não fale com terceiros – com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa.
Ainda nesta terça, Elizabeth também decidiu manter a prisão de Jairinho. O vereador, que teve o mandato cassado, está preso desde abril do ano passado.
"Embora não haja argumentos a enfrentar, considerando a narrativa da denúncia, a prova da materialidade até aqui consolidada, a extrema gravidade concreta do delito de que se cuida e a subsistência dos três pressupostos sob os quais veio a ser decretada a prisão cautelar, mantenho a prisão preventiva do acusado Jairo Souza Santos Júnior, o que faço, ainda, em cumprimento ao disposto no artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, reportando-me às razões expostas na decisão originária, desde que nenhum elemento novo sobreveio aos autos capaz de modificar sua situação processual", escreveu a juíza.