Para Alfredo Lopes, presidente do Hotéis RIO, após o longo tempo em que estiveram fechados por causa da pandemia, os hotéis da cidade necessitam de ajuda para voltar aos níveis de ocupação anteriores a março de 2020Divulgação

Rio - O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, recebeu em seu gabinete, o presidente do Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis RIO), Alfredo Lopes, nesta terça-feira (5), para discutir a questão da segurança no Rio e como isso afeta o turismo na cidade. Durante o encontro, foram discutidas medidas para melhorar a segurança pública nas praias e principais pontos turísticos da cidade, contribuindo para a retomada do setor.
A reunião também contou com as presenças do coordenador-geral de Segurança Pública do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Reinaldo Lomba, e da superintendente do Hotéis RIO, Theresa Jansen. Para Alfredo Lopes, presidente do Hotéis RIO, após o longo tempo em que estiveram fechados por causa da pandemia, os hotéis da cidade necessitam de ajuda para voltar aos níveis de ocupação anteriores a março de 2020.
“Temos observado problemas na área de segurança, e o MPRJ é a instituição que tem a capacidade de aglutinar todos os demais entes públicos de forma ordenada, para que possamos construir uma estratégia de ação coordenada e contínua, que não seja desmontada a cada governo. A hotelaria ficou oito meses fechada na cidade e esse trabalho é fundamental. Precisamos cuidar para que não ocorram fatos negativos, como arrastões na orla e desordem urbana, que impactam muito negativamente o turista que pretende visitar a cidade”, afirmou.
Nesse sentido, os números de casos da covid-19 continuam a diminuir, de acordo com os dados do Painel Rio COVID, então é esperado que o turismo na cidade receba uma nova atenção nessa retomada dos setores pós-pandemia. Aliado a isso, a segurança pública, também é uma fonte de risco. Será realizado um estudo interno estratégico, pelo MPRJ, para analisar essas questões. 

“Iremos fazer um estudo interno para criar uma estratégica de segurança pública, principalmente nos dias que apresentem fluxo maior de pessoas nestes locais, o que normalmente causa desordem. Temos a ideia de chamar as Polícias Civil e Militar, a Prefeitura, o Estado e outros entes que, porventura, tenham algum tipo de responsabilidade na gestão destes espaços e ambientes, para que possamos construir algum tipo de orientação de forma duradoura, de maneira que as pessoas possam usufruir dos pontos turísticos com ordem e segurança”, destacou Luciano Mattos.