Granada perto de estação de trem suspende circulação em parte do ramal Belford Roxo
O artefato foi encontrado nas proximidades da estação Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A operação foi normalizada às 10h34
O Esquadrão Antibombas esteve na estação Coelho da Rocha e realizou a detonação controlada da granada como medida protocolar - Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
O Esquadrão Antibombas esteve na estação Coelho da Rocha e realizou a detonação controlada da granada como medida protocolarReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Rio - Uma granada encontrada nas proximidades da estação Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, suspendeu parcialmente a operação de trens no ramal de Belford Roxo, na manhã desta terça-feira-feira. As estações Vila Rosali, Agostinho Porto, Coelho da Rocha e Belford Roxo foram reabertas e as composições voltaram a circular às 10h34.
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Por causa desse problema, as composições operaram somente entre as estações da Central do Brasil e Pavuna.
O artefato foi encontrado por agentes da SuperVia, que acionou a Polícia Militar para a ocorrência. Por volta das 10h30, o Esquadrão Antibombas, da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), esteve na estação e realizou a detonação controlada da granada como medida protocolar.
Segundo um dos agentes, a granada estava falhada e transportar esse tipo de artefato nessas condições era perigoso e que, por essa razão, a detonação foi feita no próprio local.
Em função de uma ocorrência de segurança pública nas proximidades da Coelho da Rocha, a Circulação do ramal Belford Roxo encontra-se entre as estações Central do Brasil a Pavuna. pic.twitter.com/bpdiwvmGNI
Policiais do 41ºBPM (Irajá) e do GPFer realizaram a operação "Estação Segura" nas estações de Costa Barros, Manguinhos e Olaria, na Zona Norte, nesta terça. Agentes do Comando de Operações Especiais (COE) e Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) atuaram na estação Jacarezinho, na mesma região.
A estudante de licenciatura em Química, Karolynne Campos, de 22 anos, não poupou críticas aos serviços oferecidos pela SuperVia.
"De segunda a sexta-feira preciso me deslocar de Cordovil até Gramacho e uso o trem como o meu meio de transporte diário. Com está vivência, afirmo a falta de comprometimento da SuperVia com os trabalhadores e estudantes que precisam pagar R$ 5,00 em trens lotados, com atraso e em péssimas condições", disse a jovem, que estuda no Instituto Federal Rio De Janeiro (IFRJ) Campus Duque de Caxias (Vila Sarapuí).
O Procon-RJ também fiscalizou 12 estações da SuperVia. Os agentes averiguaram as estações de Campo Grande, Magalhães Bastos, Vila Militar, Pavuna, Honório Gurgel, Rocha Miranda, Saracuruna, Gramacho, Duque de Caxias, Engenheiro Pedreira, Austin e Comendador Soares. As equipes constataram superlotação em Campo Grande, além de outras irregularidades nos demais pontos vistoriados.
A operação, iniciada na semana passada, tem o objetivo de averiguar como está a circulação dos trens, a lotação e condições de conservação das composições, se os intervalos estão regulares e como esta informação está sendo passada aos cidadãos.
Os agentes estão verificando também a acessibilidade, a distância entre o trem e a plataforma nas estações, a existência de piso podo tátil para deficientes visuais e outras possíveis irregularidades que ferem o código de defesa do consumidor e que possam colocar em risco a saúde e vida dos passageiros.
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