Câmara do Rio aprova proposta para proibir vereadores de lucrarem com vídeos na internet Reprodução
"Nosso objetivo é explicitar na Lei Orgânica Municipal e, posteriormente, no Regimento Interno da Casa, uma vedação que já é regra no serviço público. Não podemos fazer do exercício da nossa função algo que dê mais dinheiro a nós mesmos. Usar a estrutura da Câmara para gerar lucro é ilegal. Desta forma, é preciso dar uma resposta à sociedade a essa ideia de vereador espetáculo, que não cabe na nossa República e na nossa democracia", explicou Tarcísio Motta (PSOL).
"O que se vê é a utilização das prerrogativas do mandato para monetizar, para ganhar um dinheiro a mais, quando, por exemplo, o vereador faz uma fiscalização. Ora, a fiscalização é uma obrigação do parlamentar no exercício de seu mandato. Não cabe remunerá-lo por isso, ainda mais quando esse ganho é tão maior quanto mais sensacionalista for essa fiscalização. Se abrirmos esse precedente, por que não remunerar o vereador quando ele deixa de fiscalizar? Isso seria um erro absurdo. Por isso é tão importante a aprovação dessa matéria", completou o líder do governo na Câmara Municipal, o vereador Átila Nunes (PSD).
Além de Motta e Nunes, a matéria ainda foi assinada pelos vereadores Chico Alencar (PSOL); Monica Benicio (PSOL), Thais Ferreira (PSOL); Paulo Pinheiro (PSOL); William Siri (PSOL); Dr. Marcos Paulo (PSOL); Carlo Caiado (sem partido); Lindbergh Farias (PT); Reimont (PT); Tainá de Paula (PT); Welington Dias (PDT); Marcio Santos (PTB); Pedro Duarte (Novo); Waldir Brazão (Avante); Rocal (PSD); Vitor Hugo (MDB); Inaldo Silva (Republicanos); Marcelo Diniz (SD); Laura Carneiro (sem partido); Teresa Bergher (Cidadania); Alexandre Isquierdo (União); Jorge Felippe (União); Rosa Fernandes (PSC); Rafael Aloísio Freitas (Cidadania); Eliseu Kessler (PSD); Eliel Do Carmo (DC); Cesar Maia (PSDB); Dr. Carlos Eduardo (Podemos); Luciano Medeiros (PSD); Marcos Braz (PL); e Felipe Michel (PP).
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