Bombeiros tiveram que levantar a rocha para retirar o morador do localDivulgação/Defesa Civil
Jovem que ficou preso em rocha não corre risco de amputação
Equipe vascular do Hospital Municipal Salgado Filho, onde o rapaz está internado, não constatou fraturas no rapaz
Rio - O jovem que ficou seis horas soterrado embaixo de uma pedra no Morro do Queto, neste sábado (16), no Sampaio, Zona Norte, não corre o risco de amputar o pé. A informação foi divulgada pelo subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz. Lucas da Silva, de 18 anos, foi avaliado pela equipe vascular do Hospital Municipal Salgado Filho, onde está internado, que não constatou fraturas no rapaz. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o quadro de saúde de Lucas é estável.
O subprefeito da Zona Norte esteve no hospital e conversou, pessoalmente, com Lucas e a mãe dele. Neste domingo, a direção do Salgado Filho informou que Lucas tem quadro de saúde estável, segue em observação e realizando exames. O jovem ficou preso embaixo de pedras e escombros, quando sua casa foi atingida por um deslizamento de rochas.
Neste domingo, a subprefeitura da Zona Norte coordena as ações pós-desabamento no Morro do Queto. Segundo Vaz, a secretaria de conservação, junto com a Defesa Civil, realizou as demolições nas casas que estavam bem próximas a que foi atingida pela pedra neste sábado e outras cinco residências foram interditadas.
"As pessoas que tiveram as casas interditadas receberam atendimento da Secretaria de Assistência Social, um trabalho também coordenado pela Subprefeitura da Zona Norte. E agora, temos uma reunião marcada, na segunda-feira, com todos os órgãos envolvidos, para traçar os novos rumos para a comunidade", disse o subsecretário.
Na ocasião do acidente, o superintendente da Defesa Civil, Lauro Botto, explicou que a casa já havia sido interditada por conta das condições precárias.
"A pedra se soltou, mesmo. Houve uma ruptura, a pedra se dividiu e se deslocou em poucos metros e foi para cima do barraco da moradia onde estava o Lucas (...). Era uma área onde já havia uma interdição nossa. É uma casa muito precária, uma casa construída de papelão, de madeira, onde morava uma família com seis pessoas. Uma casa muito simples, mesmo", afirmou Botto.
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