Matriz em Quintino espera receber um milhão de fiéis ao longo do dia do santoGustavo de Oliveira/ArqRio

Rio - Após dois anos, a Matriz de São Jorge, no bairro de Quintino, na Zona Norte do Rio, voltou a receber fiéis para a missas em homenagem ao santo, neste sábado (23). Diferente do período da pandemia de covid-19, quando a tradicional celebração vinha sendo realizada de maneira remota, a expectativa é receber aproximadamente um milhão de pessoas ao longo de todo o feriado.

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Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio, celebrou uma missa na matriz Gustavo de Oliveira/ArqRio
Após dois anos, igreja voltou a realizar a celebração presencial Gustavo de Oliveira/ArqRio
Próximas missas acontecem às 16h30, às 18h30 e a última às 20h30 Gustavo de Oliveira/ArqRio
Matriz em Quintino espera receber um milhão de fiéis ao longo do dia do santo Gustavo de Oliveira/ArqRio
As comemorações do dia do também padroeiro e protetor do Rio de Janeiro começaram ainda na madrugada, com a alvorada, às 5h, a partir do toque do clarinete, queima de fogos e a santa missa, que abriu as festividades. Às 9h, o Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio, celebrou uma missa na matriz. A igreja realizou cerimônias ao longo de todo o dia.

As próximas missas acontecem às 16h30, às 18h30 e a última às 20h30. Às 16h, partirá uma procissão do local. A festividade ainda conta com o Teatro de São Jorge, às 19h40. A igreja de Quintino é a única paróquia das 280 da capital fluminense que tem São Jorge como padroeiro. Também na manhã de hoje, a quadra da escola de samba Estácio de Sá, na Região Central do Rio, recebeu uma celebração em homenagem ao santo guerreiro.

De acordo com a Arquidiocese do Rio, São Jorge foi soldado do exército romano e quando o governo iniciou uma perseguição ao cristianismo, ele se sensibilizou com o martírio dos fiéis, decidindo se converter. A partir de então, passou a ser perseguido e ameaçado, mas não renunciou à sua fé. Como castigo e para servir de exemplo aos demais, São Jorge foi decapitado no século IV, no ano de 303. No sincretismo das religiões afro-brasileiras, Ogum é associado a São Jorge. Por isso, o dia do orixá é também comemorado no dia 23 de abril.