Raquel Antunes, de 11 anos, foi imprensada por carro alegórico da escola de samba Em Cima da HoraReprodução
Caso Raquel: Após ausência sem justificativa, presidente da Em Cima da Hora é intimado
Flávio Azevedo informou que levaria à 6ª DP o motorista do carro alegórico e apresentaria o estatuto social da escola de samba, o que não aconteceu
Rio - O presidente da escola de samba Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, foi intimado a comparecer na 6ª DP (Cidade Nova) nesta segunda-feira (2). A distrital investiga a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, imprensada por um carro alegórico da escola, durante a dispersão dos desfiles da Série Ouro.
Na quinta-feira (28), Azevedo informou que levaria à 6ª DP o motorista do carro alegórico e apresentaria o estatuto social da agremiação, o que não aconteceu. A ausência não foi justificada pela Em Cima da Hora. Outra representante da escola também foi intimada a comparecer na delegacia.
Para a próxima segunda-feira, também está previsto o depoimento de Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ, entidade responsável pela organização dos desfiles da Série Ouro. Para a mesma data, estão sendo esperados para prestar depoimentos dois representantes da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj). O laudo de necropsia do corpo da menina já está concluído. A causa da morte apontada é hemorragia pleural.
Nesta última segunda-feira (25), o presidente administrativo da Escola de Samba Em Cima da Hora, Heitor Fernandes, disse em depoimento que contratou um reboque 'de boca' no fim do desfile porque o carro alegórico era "pesado". Ele também afirmou que as alegorias do carro estavam avaliadas em R$ 6 mil e não teve integrante algum da escola para acompanhar como guia no percurso da dispersão.
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