Inquiridos para depor sobre o caso Raquel Antunes prestam depoimento na 6ª DP Cidade Nova. Jefferson Carlos Leite, diretor de operações da Liga-RJ, também foi ouvido nesta quarta Cleber Mendes/Agência O Dia

Rio - A Polícia Civil do Rio ouviu, nesta quarta-feira (4), novos depoimentos sobre a morte da menina Raquel Antunes, de 11 anos, que sofreu um acidente na dispersão do Sambódromo, com o carro alegórico da Em Cima da Hora, teve a perna amputada e morreu. Esperado há alguns dias, o motorista do veículo, Reinaldo Santos Oliveira, foi um dos intimados que prestou depoimento nesta quarta.

O diretor de operações da Liga-RJ, Jefferson Carlos Leite, responsável pelos desfiles das escolas da Série Ouro, também foi ouvido na delegacia. Também prestou esclarecimentos Carla de Brito, integrante da comissão de Carnaval da Liga-RJ. Depois dos depoimentos, os inquiridos saíram sem falar com os jornalistas.

Usando o Instagram da filha, Marcela Portelinha se defendeu de críticas na web de que teria responsabilidade na morte da menina.

"Oi, eu sou uma anjinha, não posso responder por mim, então é minha mãe que está falando com todos vocês. Sou eu, Raquel. Vim dizer que amo todos vocês e estou vendo o sofrimento de vocês por mim. Todos que estão criticando a minha mãe, Marcela, a culpa não é dela. Subi por conta própria. Não tenho muito tempo para falar. Mãe, eu te amo. Seja forte e corajosa. Não temas e não desanime. Sou teu Deus", informou o texto publicado no último dia 2.
Marcela prestou depoimento em 25 de abril na 6ª DP (Cidade Nova). Depois de mais de duas horas, ela saiu da delegacia sem falar com a imprensa. 

A Polícia Civil investiga o caso como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.