Justiça concede liberdade condicional a filho biológico de Flordelis
Adriano dos Santos Rodrigues foi condenado por uso de documento falso e associação criminosa armada, que atrapalharam as investigações da morte do pastor Anderson
Adriano e a mãe, a ex-deputada federal Flordelis - Reprodução
Adriano e a mãe, a ex-deputada federal FlordelisReprodução
Ainda não há informações sobre quando Adriano deixará o presídio Romeiro Neto, no município de Magé, na Baixada Fluminense, onde está preso há um ano e oito meses por envolvimento na morte do padrasto. Junto com o ex-policial militar Flávio Siqueira e sua mulher, Andrea Santos, ele foi condenado por conta de uma carta forjada na cadeia, em que seu irmão Lucas Cézar assume a culpa pelo homicídio e atribui ao irmão afetivo Misael o mando do crime.
O documento foi considerado falso durante as investigações. Em liberdade condicional, Adriano deve apenas obter ocupação lícita, comunicar eventual mudança de endereço, não se ausentar do estado sem autorização judicial. Ele também fica proibido de deixar a comarca, por prazo maior do que cinco dias, sem autorização prévia.
Na hierarquia familiar, depois de Anderson e Flordelis, era ele quem tinha maior influência e poder, conforme depoimentos prestados em juízo. No último dia 13, ele foi absolvido do homicídio triplamente qualificado e de tentativa de homicídio contra o pastor, mas acabou condenado pelo crime de associação criminosa armada. A sentença estabeleceu que Carlos Ubiraci cumprisse dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente semiaberto.
A magistrada alegou que não há tempo hábil para a juntada de todos os laudos exigidos pelas defesas dos réus. Entre eles, está a avaliação psiquiátrica pela qual Flordelis, Marzy e Rayane passaram, autorizada por Nearis.
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