William e outro criminoso ofereceram dinheiro para não serem presosReprodução
Justiça do Rio converte em preventiva prisão de grupo de estelionatários de Santa Catarina
Quadrilha presa no Leblon atuava na compra de banco de dados para clonagem de cartões, criação de boletos e códigos falsos de pagamentos
Rio - A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de quadrilha de estelionatários de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, presa no Rio, na última quinta-feira (12). A decisão contra Diego Luis Pereyra Ferreira, Angélica de Jesus Albrecht e Willian Teixeira Cichorskdos foi proferida, nesta sexta-feira, pela juíza Rachel Assad da Cunha, a Central de Audiências de Custódia.
Os três acusados e uma quarta integrante, Fernanda Natalina Santos de Lima, que não participou da audiência por ter sido hospitalizada, foram presos no Leblon, na Zona Sul do Rio, quando estavam em uma loja de joias em um shopping. A quadrilha seria responsável por fraudes virtuais envolvendo compra de dados pessoas e emissão de boletos falsos de pagamento.
De acordo com a magistrada, o grupo já havia expandido sua atuação para outras cidades. "Trata-se de crime grave, em que os custodiados integravam organização para a prática de diversos crimes e o custodiado William mantinha arma de fogo devidamente municiada. A gravidade da conduta é acentuada, já que os custodiados, associados entre si, praticavam crimes graves pelo território nacional, mantendo grupo de Whatsapp para o acerto da prática das condutas”, escreveu a magistrada em sua decisão.
O grupo dos criminosos era autointitulado de "Tropa do Arranca", nome que aparece no perfil do Instagram de um dos acusados presos. Esse também seria o nome do grupo em aplicativo de mensagens mencionado pela juíza, que era usado pelos membros do grupo para combinar a prática dos crimes.
Segundo agentes da 14ª DP (Leblon), o grupo ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Um dos acusados, que é estudante de Direito, tinha saldo de quase R$ 500 mil em conta corrente.
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