Frasco antipulgas foi encaminhado para a perícia da Polícia Civil Divulgação / Polícia Civil
O adolescente teve os mesmo sintomas que os apresentados pela irmã, que passou 12 dias internada antes de morrer. Cíntia chegou a entregar o feijão que teria sido servido a família à Polícia Civil, mas a perícia não encontrou substâncias tóxicas, porém, Bruno contou em depoimento que teria visto bolinhas azuis em sua refeição.
O delegado também intimou funcionários e médicos do Hospital Municipal Albert Schweitzer, responsáveis pelo atendimento de Fernanda e Bruno, a prestar depoimento na delegacia nesta semana. Os irmãos deram entrada na unidade de saúde com os mesmo sintomas no intervalo de dois meses. Ambos apresentavam tonteira, língua enrolada, palidez e estavam babando. A semelhança entre os quadros de saúde foi o que chamou a atenção dos parentes e amigos.
Inicialmente, a morte da menina foi dada como causa natural, visto que ela teve uma parada cardíaca que causou um dano cerebral, e, consequentemente, os órgão foram parando, mas agora, o caso está sendo investigado como um homicídio. A polícia estuda a possibilidade da exumação do corpo de Fernanda.
Cíntia foi presa na última sexta-feira (20), em cumprimento de mandado de prisão temporária, que foi mantida durante audiência de custódia no presídio de Benfica, na Zona Norte no domingo (22). A mulher teria confessado a um filho biológico dela, segundo a polícia, que de fato teria colocado veneno na comida dos dois enteados. Com isso, os agentes concluíram que a mulher teria provocado a morte de sua enteada bem como teria tentado matar o adolescente.
A polícia ainda vai investigar o possível envolvimento de Cíntia em outras duas mortes, de seu ex-marido e de uma vizinha, que morreram repentinamente. Os detalhes do inquérito ainda não foram divulgados. O celular dela também vai passar por uma perícia.
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