Reduto tradicional do partido, o local foi palco em protestos por justiça a GivaldoDivulgação / Mari Moraes
O vereador Chico Alencar manifestou sua indignação sobre o ocorrido. Segurando cartazes pedindo justiça por Genivaldo, o parlamentar fez duras críticas à violência policial.
Além de Chico, nomes como a deputada estadual Monica Francisco (Psol), o vereador do Rio de Janeiro Tarcisio Motta (Psol), a militante e atriz Andrea Bak e o ator e escritor Henrique Vieira participaram do ato e fizeram publicações em suas redes sociais.
A tortura e o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos estão nos engasgado. Não é possível continuar reféns desse Estado genocida, vamos todos/todas/todes para as ruas. BASTA!!!
— Mônica Francisco (@MonicaFPsol) May 27, 2022
#JusticaParaGenivaldo
#PeloFimDasChacinas #VidasNegrasImportam pic.twitter.com/rMV2Iv61JJ
A tortura e o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos estão nos engasgado. Não é possível continuar reféns desse Estado genocida, vamos todos/todas/todes para as ruas. BASTA!!!
#JusticaParaGenivaldo
#PeloFimDasChacinas #VidasNegrasImportam pic.twitter.com/rMV2Iv61JJ
"Fizemos uma homenagem hoje para lembrar o assassinato de Genivaldo que é emblemático sobre a situação do país. O Estado vem executando ilegalmente a pena de morte contra a população pobre, especialmente a negra e favelada, e a política de ódio de Bolsonaro deu abertura para o crescimento dessa violência. O Psol Carioca vem denunciando esses crimes. A morte de Genivaldo pela PRF é um caso simbólico sobre como o nosso país trata pessoas com transtornos psíquicos, e acontece na mesma semana em que Bolsonaro rejeita homenagem à Nise da Silveira, pioneira na luta contra a tortura com método de tratamento", disse o presidente do Psol Carioca, Juan Leal.
Morto por asfixia
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi imobilizado e mantido no porta-malas de uma viatura enquanto dois policiais jogavam uma bomba de gás no interior do veículo, sem permitir que a vítima pudesse respirar. Imagens da ação foram gravadas e chocaram internautas ao serem compartilhadas nas redes sociais.
Em um dos vídeos gravados momentos antes da morte de Genivaldo, é possível ver que o homem é jogado no chão e algemado. Em seguida, ele é levado para a viatura e lá, os policiais deixam apenas uma fresta do porta-malas aberta enquanto jogam o gás. Ao redor da cena, populares alertam sobre o risco de manter a vítima durante tanto tempo inalando a substância sem poder respirar ar puro, mas os agentes ignoram enquanto o homem se debate com as pernas para fora do veículo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.