Rio - O corpo de Monique Barros de Souza, 32 anos, encontrada morta com facadas no pescoço dentro de casa, será enterrado neste sábado, às 15h, no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Familiares da vítima acreditam que o autor do crime seja Eduardo Amaral Emiliano, companheiro da vendedora, com quem morava junto há quatro meses. Ele não foi localizado mais depois que o crime aconteceu, na madrugada de quinta-feira (26). A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.
Segundo Michele Oliveira, cunhada da vítima, a filha de Monique, de 9 anos, contou que a mãe e Eduardo não brigavam com frequência. Mas, no dia do crime, eles chegaram em casa e se trancaram no quarto. A menina ouviu gritos vindos do cômodo, que depois pararam, e então decidiu dormir.
Ainda de acordo com o relato, ela chamou a mãe para ir à escola pela manhã, que não respondeu. Nervosa, a filha pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A porta do quarto foi arrombada pelos militares e eles encontraram Monique com três facas fincadas no pescoço. De acordo com Michele, a menina disse que se sente culpada por não ter pedido ajuda ao ouvir os gritos.
"Ela está se sentindo culpada por não ter pedido socorro antes. Mas ela não tem culpa, porque ela é uma criança. Ela falou que tinha escutado eles gritando, mas depois ela falou que parou e foi dormir. Mas, ela é uma criança, não entende que talvez depois daqueles gritos ele tinha matado ela. Ela é uma criança, não tinha o que fazer", desabafou a cunhada.
Ainda segundo Michele, Eduardo não apareceu no trabalho nesta sexta-feira (27) e a mãe dele também não sabe do paradeiro do filho. Com a morte, a família da vendedora ficou muito abalada. A mãe da vítima está à base de remédios e não consegue dormir. A cunhada descreveu Monique como uma pessoa muito carinhosa e lamentou a morte da vítima.
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