"Quem estava lá agiu de má vontade. Me disseram que eu teria que fazer a ocorrência online. Meu irmão sofreu uma agressão que podia ter até dado em óbito. Eles [agentes] foram muito ignorantes, quiseram dar até voz de prisão quando a gente reclamou dizendo que era um direito nosso", afirmou.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil, no entanto, nega o ocorrido. Em nota, a instituição relatou que no momento em que o homem chegou à delegacia, dois policiais que estavam trabalhando no momento prestavam atendimento. "Um deles atendia uma ocorrência prioritária, que estava sendo apresentada por policiais militares, e o outro pediu à vítima que aguardasse atendimento, mas ela não quis e optou por ir embora da unidade".
Jaqueline contestou a versão dos agentes e ressaltou que se tivesse que esperar pelo atendimento, esperaria. "Em qualquer lugar no mundo a gente tem que esperar. Eu jamais teria ido embora se eles me falassem que iriam me atender, até porque é do meu interesse", disse.
Apesar do ocorrido, a irmã do torcedor relatou que voltou na mesma unidade policial na tarde desta segunda-feira e registrou a ocorrência. "A gente só conseguiu porque eu disse que estava em contato com meu advogado. Chegamos lá e tinham três policiais. Eles não queriam atender. Depois que eu falei que procuraria a Justiça, resolveram meu caso", finalizou.
A agressão foi filmada e o vídeo circula nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o homem vestido apenas com uma cueca, levando chutes, inclusive no rosto. O caso teria sido em decorrência de uma briga de torcedores do Flamengo, após a derrota para o Fortaleza.
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