Agentes do 16º BPM (Olaria) estão atuando na comunidade da Kelson's para combater uma quadrilha de roubo de veículos e cargasReprodução Internet
Rio - A Polícia Militar realizou uma operação na manhã desta segunda-feira na comunidade da Kelson's, na Penha, na Zona Norte do Rio. Agentes do 16º BPM (Olaria) atuaram na comunidade com o objetivo de remover barricadas e combater uma quadrilha de roubo de veículos e cargas na região de Olaria, Penha, Cordovil e Brás de Pina.
Um suspeito foi morto e outros três foram presos. Os policiais apreenderam um fuzil, duas pistolas, três granadas, drogas. Dois carros roubados foram recuperados.
Impacto da operação
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que uma unidade escolar ficou com as portas fechadas na região da Kelson's, por conta da operação. Os alunos tiveram as atividades realizadas de maneira remota. A medida de segurança segue o protocolo previsto e tem o objetivo de não expor funcionários e estudantes aos riscos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse que o posto de saúde João Cândido acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança dos pacientes e profissionais, encontrava-se fechado na região da Penha.
Chefe do tráfico procurado há mais de um ano
Em fevereiro, participantes de um esquema de lavagem de dinheiro e compra de drogas e armas do Comando Vermelho foram os alvos da operação 'Alba', desencadeada pela Polícia Civil na Kelson's. Segundo as investigações, os traficantes lavaram R$ 76 milhões com venda de drogas.
Um dos envolvidos é Dalton Luiz Vieira Santana, o DT, apontado como chefe do tráfico de drogas na comunidade. Ele também é apontado como responsável pela cruel morte da jovem Bianca Lourenço, em 3 de janeiro de 2021.
Segundo as investigações, Daltonn Luiz era namorado dela e não aceitava o término do relacionamento. Bianca foi levada de dentro de casa, morta e esquartejada. Seus restos mortais foram encontrados apenas dias depois na Baía de Guanabara, no dia 13 de janeiro. Desde então, Dalton Luiz teve a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido.
DT é classificado como relevante liderança da quadrilha. Segundo as investigações, ele lidera um esquema em que a entrada do dinheiro oriundo do tráfico de drogas é camuflada por meio de contas de terceiros e em quantias divididas, para não gerar suspeitas.
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