Homem é morto a tiros no bairro do Jardim Catarina, em São Gonçalo, na noite desta quarta-feira (22)Divulgação

Rio - Um homem foi morto com um tiro de fuzil quando passava de carro na Avenida Doutor Albino Imparato, no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, na noite desta quarta-feira. Informações iniciais dão conta de que a vítima seria um motorista de aplicativo. De acordo com o tenente-coronel Aristheu de Góes, do 7º BPM (São Gonçalo), uma viatura do serviço reservado da Polícia Militar foi atingida a tiros de fuzil, por trás, disparados por criminosos. O veículo da vítima também foi atingido por trás no momento dos disparos. Ainda de acordo com o coronel, não houve troca de tiros.
Testemunhas contam que homens em um carro modelo March, de cor branca, passaram pelo local atirando. As polícias Civil e Militar estão no local e a perícia foi acionada.
Após o ocorrido, moradores começaram uma manifestação próximo ao local do crime, na RJ 104, sentido Alcântara. O trânsito está bastante congestionado. Em represália ao ocorrido, pneus foram incendiados na manifestação. Um vídeo mostra a movimentação dos moradores no protesto:
Moradores fazem protesto pela morte de um homem no bairro do Jardim Catarina, em São Gonçalo - Divulgação
Moradores fazem protesto pela morte de um homem no bairro do Jardim Catarina, em São GonçaloDivulgação
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 18h49 para socorrer um baleado, no entanto, devido ao protesto as equipes aguardam próximo à 74ª DP (Alcântara) para conseguirem entrar no local da ocorrência.
"Passei na hora dos tiros e ninguém viu de onde veio. Infelizmente mais uma vida ceifada por essa violência que não tem fim, mais um pai de família porque a Polícia Militar entra nas comunidades em horário de maior movimento. Não consigo entender que estratégia é essa, sempre haverá vítimas fatais, pessoas que não tem nada haver", disse uma testemunha. A testemunha reforçou que o homem teria sido baleado por engano. 
O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).