Uniformes e armas apreendidos com o ex-policial civilDivulgação

Rio - O ex-policial civil Marcelo Tinoco de Carvalho foi preso em casa, nesta segunda-feira (27), em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Ele é suspeito de se passar por agente da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e extorquir postos de gasolina em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 
Além de extorsão, Marcelo vai responder por organização criminosa, porte de munição, receptação e uso de documento falso. Ele também já possui anotações criminais por roubo de veículo, receptação, falsificação de documentos e, em 2016, foi preso pelos crimes de roubo, falsidade ideológica, coação, violação de sigilo profissional e organização criminosa
A Polícia Civil informou que Marcelo foi liberado para cumprir a pena em prisão domiciliar por conta da pandemia de covid-19 e deveria retornar à cadeia após prazo estipulado pela Justiça, mas descumpriu a decisão. Desde então, ele era considerado foragido.
A instituição informou que recebeu denúncias de que homens armados exigiam dinheiro para não prender os donos e interditar os postos. Em janeiro, um policial militar identificado como Leonardo da Silva Aranha Rody foi preso por conta desses crimes. Logo depois, Marcelo foi identificado como comparsa de Leonardo no esquema de extorsão. Além disso, ele também é suspeito de organizar blitzes falsas para cobrar pagamentos de motoristas de caminhão. 
Com Marcelo, os policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreenderam identificações falsas, uniformes, armas utilizados para cometer os crimes.