Amostra do vírus da varíola dos macacosDivulgação

Rio - A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) confirmou, nesta quarta-feira, o sexto caso de varíola dos macacos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS), trata-se de um homem de 28 anos, residente no município e sem histórico de viagem internacional. No momento, há quatro casos confirmados na capital e outros quatro casos suspeitos em investigação pela SMS. A transmissão local no estado foi confirmada na sexta-feira (24).
São 31 casos suspeitos de varíola do macaco notificados no estado e 17 casos descartados. Há ainda outros quatro pacientes que estão em investigação.
Casos no Brasil
Com o caso de hoje, já são 22 os pacientes confirmados com varíola dos macacos no Brasil, sendo 14 em São Paulo e dois no Rio Grande do Sul, além dos registrados no Rio.

De acordo com o Ministério da Saúde, outros 23 casos estão em investigação nos estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio, além do Distrito Federal.

Importante ressaltar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.