Durante a audiência, a presidente da CPI cobrou a criação de uma Força Tarefa para combater o narcotráfico nas estações e inibir o furto de cabosDivulgação

Rio - A CPI dos Trens realizou, nesta segunda-feira (4), uma reunião na Alerj para demonstrar algumas soluções para os problemas dos furtos de cabos e melhorar o sistema da SuperVia. A reunião determinou que a partir do dia 17 de agosto, os ferros velhos só poderão funcionar diante de um Registro Administrativo de Funcionamento (RAF), emitido pela Delegacia de Roubos e Furtos visando impedir o funcionamento irregular desses estabelecimentos, que devem declarar o destino do material e onde foi encontrado.
Segundo a presidente da CPI, a deputada Lucinha (PSD), o RAF seria um avanço para diminuir os furtos de cabo da linha férrea. Durante a audiência, a presidente da CPI cobrou a criação de uma Força Tarefa para combater o narcotráfico nas estações e inibir o furto de cabos, que tanto prejudica a população.
A deputada também questionou a SuperVia do que foi feito na prática para retirar as famílias que moram ao longo da linha férrea, principalmente no Ramal de Belford Roxo. "São crianças brincando que podem ser atropelas, já que moram do lado do trilho do trem", ressaltou.
"Independentemente do governante, precisamos garantir recursos para este eixo importante. Temos que pensar no hoje e no amanhã. Não tinha nada de investimento na Lei de Diretrizes Orçamentarias para este eixo de transportes E, é fundamental. Agora vamos garantir isso na Lei Orçamentaria de 2023", disse o membro da CPI, o deputado Luiz Paulo (PSD).
No fim da CPI, a deputada Lucinha anunciou que serão feitas novas vistorias para saber o que foi feito de concreto para solucionar os problemas antes identificados. Nas quatro vistorias anteriores, foram encontrados problemas como dormentes deteriorados, mato alto, lixo, falta de acessibilidade e banheiros nas estações, construções irregulares, e principalmente a volta do expresso Santa Cruz.