O médico anestesista Giovanni Quintella foi preso em flagrante nesta segunda-feira (11)Reginaldo Pimenta/Agência O Dia

Rio- O governador do Rio, Cláudio Castro, pediu rigor e rapidez na apuração da denúncia contra o médico anestesista Giovanni Quintella preso, nesta segunda-feira (11), acusado de estuprar uma gestante durante uma cesariana no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada.
De acordo com Castro, o governo prestará apoio e amparo necessário à vítima. O hospital onde ocorreu o crime é de responsabilidade do estado. Além disso, uma sindicância interna foi aberta para realização de medidas administrativas.
Mais cedo, o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) informou que também abriu um processo cautelar para suspensão imediata e um processo ético-profissional que poderá resultar na cassação do médico anestesista.
Entenda o caso
Giovanni foi preso após uma equipe de enfermagem da unidade gravar um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto.

No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, puxava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima.

Ao terminar o ato de violência o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.