André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos, suspeito de ter arremessado objeto explosivo durante ato do LulaDivulgação
TJRJ aceita denúncia contra homem acusado de arremessar bomba caseira em ato com Lula
Juíz também determinou a quebra de sigilo dos aparelhos do suspeito
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) recebeu, nesta sexta-feira (15), a denúncia do Ministério Público (MPRJ) contra André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos, acusado de atirar uma garrafa com explosivos e fezes em comício do ex-presidente Lula, na Ceilândia, Centro do Rio. Além disso, o juiz Tiago Fernandes de Barros, da 16ª Vara Criminal da Capital, determinou a quebra do sigilo dos dados do aparelho celular e de chips do suspeito.
De acordo com a decisão, André Stefano tem o prazo de 10 dias para responder à acusação. Caso não ofereça resposta, será decretada a revelia. Ele também deve informar se tem advogado para fazer a sua representação no processo ou se prefere um defensor público. O celular e os chips serão encaminhados para perícia no Instituto de Criminalística da Carlos Éboli.
André segue preso preventivamente. Agora, ele vira réu no processo de crime de explosão. Em caso de condenação, a pena pode variar entre três e seis anos de prisão.
Segundo o MPRJ, testemunhas afirmam que o acusado "acendeu o pavio e arremessou o explosivo no meio do público presente no ato". "A bomba consistia em uma garrafa PET contendo líquido e um pavio", diz a Promotoria, que também requer a manutenção da prisão preventiva do acusado. Policiais que estavam no local informaram que havia fezes no artefato.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.