O cabo realizava patrulhamento quando foi alvejado por criminosos em Nova Cidade, em NilópolisDivulgação/PMERJ
De acordo com a Polícia Militar, o cabo estava na corporação desde 2014. Ele deixa um filho. Em nota, a instituição lamentou a morte do agente e informou que o policiamento na região onde ocorreu o crime foi reforçado.
Outra morte
Nesta quinta-feira (22) o cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa, 38, também foi morto durante uma operação no Complexo do Alemão, na Zona Norte. O agente estava trabalhando e foi atingido quando a base da UPP Nova Brasília sofreu um ataque de criminosos em retaliação à operação na comunidade. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Bruno estava na corporação desde 2014. Ele deixou mulher e dois filhos autistas.
De acordo o levantamento do Instituto Fogo Cruzado, emitido em 15 de junho deste ano, os policiais militares são a categoria que mais sofre com a violência armada.
Desde 2016, 1.501 agentes de segurança pública foram baleados: 555 deles morreram e 946 ficaram feridos na Região Metropolitana do Rio. Na teoria, é como se em média 22 agentes fossem baleados por mês. Os policiais militares representam 84% dos agentes baleados. Ao todo, das 1.501 vítimas, 1.254 pertenciam à categoria: 431 PMs foram mortos e 823 ficaram feridos desde julho de 2016.
Enquanto 85 dos baleados eram policiais civis, 69 pertenciam às forças armadas, 30 eram bombeiros militares, 28 eram policiais penais (agentes penitenciários), 17 policiais federais, 11 guardas municipais e sete pertenciam ao Segurança Presente.
Dos 1.501 agentes de segurança baleados em quase seis anos, 54% não estavam em serviço no momento em que foram atingidos: 684 estavam fora do horário de trabalho e 126 eram aposentados ou exonerados. Três deles não tiveram o status de serviço divulgado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.