O cirurgião plástico equatoriano Bolivar Guerrero Silva, de 63 anos, foi preso sob acusação de manter uma paciente em cárcere privadoReginaldo Pimenta/Agência O DIA

Rio - O cirurgião plástico equatoriano Bolívar Guerrero Silva é investigado em mais de 30 inquéritos relacionados a complicações após procedimentos estéticos. As denúncias surgiram depois que o médico foi preso suspeito de manter uma paciente em cárcere privado no Hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
A Delegacia da Mulher (Deam) do município é responsável pela investigação dos casos. Na quarta-feira, 27, a Justiça decretou a prorrogação da prisão temporária de Bolívar em mais 25 dias a pedido do Ministério Público Rio.
De acordo com a promotora Cláudia Portocarrero, há indícios fortes de que o cirurgião assumiu o risco de matar a paciente que foi mantida em cárcere. Com isso, o crime se encaixaria como homicídio qualificado na modalidade tentada. Inicialmente, o inquérito policial foi instaurado para apurar lesão corporal de natureza grave, associação criminosa e cárcere privado.