Apesar da chuva, manifestantes se reuniram no Centro do Rio em ato pela democraciaVanessa Ataliba
Rio - Estudantes, trabalhadores e membros de movimentos sociais e sindicais, se reuniram às 16h desta quinta-feira (11), em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, para ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro.
O evento, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), fez parte de uma ação que aconteceu em várias capitais brasileiras e teve como objetivo defender a democracia e pedir que sejam respeitadas as decisões das urnas nas eleições de outubro. A data escolhida é simbólica: marca a criação dos cursos de direito no Brasil e também uma manifestação contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello, que sofreu processo de impeachment em 1992. Foi também em agosto, mais precisamente no dia 8, que em 1977, ocorreu a leitura de um manifesto contra a ditadura militar.
Além das passeatas previstas por todo o país, representantes de universidades do Rio de Janeiro fizeram a leitura da “Cartas às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”. Pelo Brasil, também nessa quinta-feira, outros atos pela leitura do manifesto foram organizados diferentes instituições de ensino.
Segundo o comunicado feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o documento público é uma “resposta aos ataques reiterados ao sistema eleitoral brasileiro.
Para o estudante de psicologia da UERJ, João Vitor, de 26 anos, a manifestação é importante para lutar pela melhoria nas Universidades Públicas "Eu sou um jovem negro de São Gonçalo que em 2015 conseguiu entrar na UERJ. Em 2019, por trocar de curso, comecei a cursar a noite e assim eu entendi a dificuldade de muita gente que veio do mesmo lugar que eu. Foi cursando psicologia que eu entendi que ainda havia muita precarização, muita coisa para ser reestruturada", disse.
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFF), o movimento foi coordenado pela Faculdade de Direito e pelo Instituto de Estudos Estratégico. Também houve leitura do documento na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Na UniRio, o ato foi às 18, no Centro de Ciência Jurídicas e Políticas (CCPJ).
Historicamente, agosto é um mês com acontecimentos importantes para a história do Brasil. Relembre alguns:
24 de agosto de 1954: suicídio de Getúlio Vargas
25 de agosto de 1961: renúncia de Jânio Quadros
31 de agosto de 1969: Arthur da Costa e Silva deixa a presidência após uma trombose cerebral.
22 de agosto de 1976: morte de Juscelino Kubitschek
28 de agosto de 1992: Câmara dos Deputados aprova a abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello
31 de agosto de 2016: Senado aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff
Na UniRio, o ato foi às 18, no Centro de Ciência Jurídicas e Políticas (CCPJ).
Historicamente, agosto é um mês com acontecimentos importantes para a história do Brasil. Relembre alguns:
24 de agosto de 1954: suicídio de Getúlio Vargas
25 de agosto de 1961: renúncia de Jânio Quadros
31 de agosto de 1969: Arthur da Costa e Silva deixa a presidência após uma trombose cerebral.
22 de agosto de 1976: morte de Juscelino Kubitschek
28 de agosto de 1992: Câmara dos Deputados aprova a abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello
31 de agosto de 2016: Senado aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff
Não há informações sobre interdições do trânsito na cidade. Por volta das 19h15, o movimento foi desmobilizado.
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