Moradores da casa atingida por bimotor, no condomínio Santa Mônica Residences, na Barra da Tijuca, aguardam retirada dos destroços da aeronave.Foto: Vanessa Ataliba/Agência O Dia
'O avião ia bater de frente com a casa', diz testemunha de acidente com ultraleve na Barra
Duas pessoas ficaram feridas no acidente, mas já receberam alta do hospital
Rio - Um homem que passava pela Rua Josué de Castro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na tarde desta segunda (16), testemunhou todo o caminho percorrido pela aeronave, prefixo PU-SPX, pilotada por Milton Augusto Loureiro Junior, de 77 anos, antes de cair no quintal de uma casa no Condomínio Santa Mônica Residences. Tanto o piloto quanto o passageiro, Mauro Eduardo de Souza e Silva, de 55 anos, já receberam alta hospitalar.
Pedro Ferreira Lima, 56 anos, é pedreiro e faz serviços na região — inclusive, segundo ele, já teria trabalhado na própria casa em que caiu o bimotor. No momento do incidente, o homem passava a caminho de outra casa para realizar um trabalho quando presenciou toda a cena.
"Eu estava passando e vi o avião vindo na direção da rua, quando faltavam uns dez metros para bater no chão, ele subiu de novo e foi em direção à casa. Quando ia bater de novo, o avião desviou, mas bateu com as rodas traseiras no telhado e capotou", disse.
Assim que o avião caiu na casa, o pedreiro teria tocado a campainha para ajudar no resgate às vítimas. Quando entrou na residência, viu que a dona do imóvel estava almoçando com os filhos, todos ilesos. Ao chegar na aeronave, viu que o piloto era um senhor de idade e estava muito ensanguentado. Já o outro tripulante não apresentava ferimentos graves.
"O piloto foi muito bom. Se não fosse a habilidade dele, teria acontecido uma tragédia maior. O avião ia bater no chão, ou de frente com a casa", acrescentou.
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