Rio - A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (17), em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, uma operação no Rio de Janeiro e em mais quatro estados. Batizada de Ártemis, a ação visa desarticular uma organização criminosa composta por agentes públicos e empresários, que tinha como finalidade a prática de crimes referentes ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Dois servidores da Receita Federal foram presos e mais de R$ 30 milhões em bens e valores foram recuperados.
No Rio, a operação aconteceu na Capital e na cidade de Itaguaí, na Região Metropolitana; Em São Paulo, ocorreu em Santos e São Vicente; Em Minas Gerais, a ação foi em Belo Horizonte; Vitória foi o alvo no Espirito Santo e no estado de Alagoas, ação foi em Maceió.
Em São Vicente, os agentes apreenderam relógios e dinheiro em espécie durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão.
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Os policiais federais, com apoio de servidores da Receita Federal e do MPF, cumpriram dois mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio, em residências, empresas e escritórios vinculados à organização criminosa.
Veja o vídeo:
Busca e apreensão realizada por agentes da PF em Campo Grande durante operação Ártemis Crédito: Divulgação#ODiapic.twitter.com/oy9TFzPaUq
A partir da comunicação feita pela Receita à PF, após ações corretivas no Porto de Itaguaí em 2020, foram constatadas condutas suspeitas de servidores e agentes externos. Com as investigações, foi descoberta a participação de várias outras pessoas no contrabando, facilitação de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Em razão da convergência dos investigados, a operação Ártemis foi realizada, simultaneamente, com a operação Efeito Cascada, deflagrada pela PF em São Paulo, e ambas contaram com a participação de mais de 150 policiais federais por todo o país.
Investigação resultou em apreensão de cocaína em mangas
Três homens, acusados de envolvimento no esquema, foram presos próximo ao galpão. Em março deste ano, a Justiça do Rio tachou a operação de ilegal, anulou as provas e soltou os presos, sob alegação de que os agentes não possuíam um mandado para entrar no local.
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