Ex-PM Ronnie Lessa no dia em que foi preso, em março de 2019 Arquivo / Agência O Dia
Segundo a sentença, quando a polícia chegou à casa de Alexandre, ele mostrou extremamente nervoso e alegou não saber o conteúdo das caixas, alegando que as guardou em seu apartamento no Méier por pedido de Lessa, com quem tinha uma relação de amizade de mais de 35 anos, sem questioná-lo sobre o conteúdo.
No prosseguimento das investigações, foi constatado que a posse efetiva dos fuzis era de Ronnie Lessa e que as armas seriam revendidas a traficantes e milicianos. Na decisão, a juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, afirma que "...as circunstâncias, motivos e consequências do crime são extremamente gravosos. O acusado possuía em depósito inúmeras peças aptas a montar pelo menos 117 fuzis, além de inúmeros acessórios para armas de fogo." [
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