O corpo de Danilo Rocha Rangel, 63 anos, será cremado nesta terçaDivulgação / Polícia Civil

Rio - O corpo do ciclista Danilo Rocha Rangel, de 63 anos, será cremado na tarde desta terça-feira (20), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária. O homem morreu após ser atropelado por um ônibus na orla do Leblon, Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira (19).
Danilo era um dos sócios do Parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, que encerrou suas atividades em junho de 2010. Nas redes sociais, ex-funcionários estavam consternados com o falecimento do empresário. 
Uma mulher, identificada como Maria Regina Soares Silva, escreveu: "Infelizmente hoje perdemos uma ótima pessoa que deixará saudades pois é um ser humano incrível como pessoas e como chefe também. Deus o guarde em um ótimo lugar".
Pé do ciclista prendeu no pedal
Danilo estava andando de bicicleta pela ciclovia quando o braço de um pedestre esbarrou nele, fazendo-o perder o equilíbrio. O ciclista não conseguiu sair da bicicleta, pois o pé estava preso no pedal por um suporte próprio do equipamento. Desta forma, ele caiu e foi atingido em seguida por um ônibus executivo da Viação Útil, contratado por um condomínio da Barra da Tijuca para levar moradores até a Zona Sul.
Segundo um agente da Polícia Militar, o homem estava usando um relógio Carmim, que avisa quando se sofre uma queda. Dessa forma, a esposa foi notificada na hora e foi até o local do acidente. Uma equipe do Programa Leblon Presente também deu suporte à ocorrência.
O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon), onde o motorista do ônibus e testemunhas prestaram depoimento.
À delegada Daniela Terra, o motorista afirmou que não sentiu nenhum impacto durante o trajeto, por isso não sabia que havia atropelado uma pessoa. Ainda segundo os seus relatos, o ônibus executivo que dirigia é muito alto e tem amortecedores especiais, que fizeram com que o impacto não fosse notado, fato que foi confirmado em laudo inicial feito no local pela perícia da Polícia Civil. No momento do acidente, nenhum passageiro avisou ao motorista sobre o ocorrido.

Assim, com base nas imagens, nos depoimentos das testemunhas e na perícia feita no local e no ônibus, não houve prisão em flagrante. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor.